quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu só queria um namorinho de portão...


Não, você não precisa ter o abdômen do mocinho da novela, afinal eu adoro meus peitos naturais que se mexem de leve quando eu corro e desaparecem um pouco quando eu emagreço demais. Acho até que posso ficar com sua barriga pra sempre, mas já faz tempo que não acompanho nem uma semana seguida de qualquer novela. Eu não quero que você me busque num super potente carro, eu só quero que quando você me beije, eu não deseje mais nenhuma força do universo. Estou pouco me lixando se o restaurante tem várias cifras no guia da Folha, mas gostaria muito que a gente esquecesse das mesas ao lado e risse a noite toda, eu até brindaria com água sem bolhinhas. Sério que tem uma pousada mega-master com ofurô em cima da montanha e charretes cor-de-rosa que trazem o café da manhã? Dane-se, se você conseguir passar, nem que seja algumas horas, encantado pela gente, essa será a maior riqueza que eu posso ganhar. Sim, a tecnologia é mesmo fantástica, só que hoje eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue muito. Sim, sim, música eletrônica é demais, celebrar a vida com os amigos é genial, pular bem alto é sensacional. Mas será que a gente não pode colocar um Cartola bem baixinho na vitrola e dançar sozinhos no escuro, só hoje? Será que a gente não pode parar de adjetivar o mundo e se sentir um pouco? Eu procuro você desde o dia em que nasci, não, eu não dependo de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.
Só que estamos com um problema: Vai ser um pouco difícil a gente se conhecer porque tenho evitado sair de casa. Eu não odeio mais as garotas em série e seus namorados em série, eu não odeio mais a sensação de que o mundo está perdido e as pessoas lutam todos os dias para se parecerem ainda mais com o perdido ao lado, se perdendo ainda mais. Eu não odeio mais quem cuida do corpo mas esquece da alma, quem cuida do cabelo mas esquece da mente, quem cuida da superfície mas faz eco por dentro, quem coloca um peito de silicone mas esquece de dar mais uma chance ao amor. Eu não odeio mais a galera feliz em pertencer a um mesmo barco que não vai a lugar nenhum. Eu só acho isso tudo muito triste e prefiro não ver. Eu prefiro não fazer parte da feira que compete pra ver quem tem a casca mais bonita. Voando eu sei que você não vem, até porque eu jamais namoraria um super-homem: Tenho horror a pessoas falsamente infalíveis. Não quero um homem que sempre vence, que sempre impressiona, que sempre salva e sorri impecável em dentes brancos e músculos ressaltados por um colan com as cores da bandeira americana. Você pode ter medo de monstrinhos imaginários e dormir com a porta trancada, pode ficar meio tristinho quando, numa festa cheia de amigos, lembrar que é sozinho no mundo, pode perguntar assustado no meio da noite “aonde você vai” mesmo sabendo que é só um xixi, pode até fazer piada com o seu medo de estar vivo, e pode, inclusive, ficar sério e quieto, de repente, por causa disso também. Não existe Orkut, não existe Messenger, não existe celular, não existe um supercelular que é máquina fotográfica, Orkut e Messenger ao mesmo tempo. Não existe o décimo quarto andar do seu prédio com 8 seguranças lá embaixo. Não existe a balada perfeita com 456 garotas iguais e programadas para te dar um amor levemente inexistente. Não existe esperar que a vida fique mais compacta, mais veloz, mais completa e mais fácil, assim como o computador. Existe essa coisa simples, antiga e quase esquecida pela possibilidade infinita de se distrair com as mentiras modernas do mundo. Existe o amor, mas onde ele foi parar depois de tudo isso? Eu não tenho um portão para te esperar, como minha avó um dia esperou pelo meu avô e eles ficaram juntos por 70 anos. Talvez eu também seja engolida por esse mundo que cria tantas facilidades para a gente não sofrer. Tenho medo de que tudo seja uma mentira e de verdade sinto que é, mas ainda acordo feliz todos os dias esperando que ao menos você seja verdade.

(Texto de autoria desconhecida adaptado por mim)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ahh o amor!


o amor deixa a gente tão idiota, que sensação boa, acredito gostar de ser idiota!
o mundo fica tão mais belo, tão mais vivo,colorido.
acho que o amor nos faz resgatar todos os lados bons que temos dentro da gente, e acredite, isso pode mudar o mundo!
o coração bate, aquele aperto bom, de felicidade, risos, sabe quando você as vezes se da conta que ta rindo sozinha?!! hahah aaaaa felicidade! momentos e pequenos detalhes que fazem toda diferença pra uma vida longe da perfeição,porém intensa e plena.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Difícil equilíbrio.


Nem sempre o que queremos é o melhor pra gente.
É tão difícil manter o equilíbrio quando algo não vai bem, principalmente quando uma coisa que não serve mais é a coisa que mais queremos que de certo...de repente serve, mas a insegurança assusta tanto que cega, bloqueia, envenena as veias e suga todo o ar.
Não aprendi como controlar a ansiedade, a certeza de que tudo vai dar certo com o que realmente sinto até chegar o "tal dia que tudo vai dar certo".
Não me falta fé, isso eu sei que não, confio em Deus, confio demais no universo, na vida, mas quando me tiram algo é como se arrancasse um pedaço de mim,
fico sempre em dúvida se devo pensar positivo, insistir que o melhor é realmente pensar positivo, ou se, se não esta dando certo é pra largar de mão e tentar ser feliz de uma outra maneira.
Fui pega de surpresa por um sentimento horrível de impotência,misturado com angústia... e descobri que é impossível controlar as pessoas e fazer que vivam do jeito que nós gostaríamos, ou que amem do jeito que achamos que ela deve nos amar, pura ilusão!Com o tempo a gente vai percebendo isso, as pessoas podem amar diferente, ou fazer diferente, do jeito delas...
o que não significa que não nos ame,ou que se importam...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

quando não se explica.


eu queria poder entender meus sonhos...
será q revela alguma ligação com o meu cotidiano?tive um sonho tão estranho, tão triste, que fiquei pensando demasiadamente sem freio em o que estou fazendo da minha vida,
as vezes me sinto tão plena, tão grata, uma energia vibrante me domina e faz dos dias os melhores...
mas também me sinto tão vazia as vezes, tão cheia de dúvida, de insegurança, de defeitos que penso que estou fazendo tudo errado, um desejo de fazer o certo mas não sei...
não acredito no crível.discordo de respostas para perguntas que possam estar mal formuladas, ou que não expressam realmente o conteúdo.
muito intensa! pode ser isso, prefiro amar errado, acreditar sempre no amor, do que sai por ai tentando justificar o que não da pra ser esclarecido.
Prefiro quebrar a cara.dizem por ai é que devemos desconfiar, devemos não acreditar piamente em tudo,ta aí uma coisa que discordo;acho que se fizer isso não consigo crescer plenamente,pra mim o fato de "quebrar a cara" envolve muito mais possibilidades de felicidade.quem não tenta, não encontra.